DISTRIBUIÇÃO DE ENTEROPARASITOSES EM SERGIPE ENTRE 2010 A 2021, SEGUNDO DADOS DO PROGRAMA DE CONTROLE DA ESQUISTOSSOMOSE

  • Autor
  • Carlos Thailan de Jesus Santos
  • Co-autores
  • Daniel Lima Menezes , Yvanna Louise Di Christine Oliveira , Vinícius Torres Castro Campos , Silvio Santana Dolabella
  • Resumo
  • Introdução: O Programa de Controle da Esquistossomose (PCE) utiliza o Kato-Katz (KK) como método diagnóstico em inquéritos epidemiológicos e os resultados são armazenados em seu sistema, o SISPCE. Nele pode-se obter dados sobre a carga parasitária do indivíduo, o quantitativo de pessoas infectadas e tratadas, além do diagnóstico de outros helmintos que podem ser encontrado no KK. Objetivo: Realizar o levantamento parasitológico de helmintos intestinais no estado de Sergipe entre os anos 2010 e 2021. Método: Trata-se de estudo descritivo e transversal que utilizou dadossecundários cedidos pela Secretaria Estadual do PCE de Sergipe. Os dados foram tabulados no software Microsoft Excel 2019® e a ocorrência dos parasitos foi dividida por regiões: Leste, Sul, Alto Sertão e Grande Aracaju. Resultados: Dos 75 munícipios do estado de Sergipe, 49 entregaram dados ao programa e apenas seis emitiram dados em todos os anos do estudo. O Alto Sertão não forneceu informações, enquanto o Leste Sergipano e Grande Aracaju apresentaram 100% de adesão em algum momento estudado. Nos dados extraídos do sistema existem observações de três helmintos: Ascaris lumbricoides (AL), ancilostomídeos (ANC) e Taenia spp. (TAE). Dos 538.999 exames realizados, 90.485 (17%) apontaram a presença de pelo menos um destes três helmintos. AL apresentou maior percentual de positividade (10,78%), seguido por ANC (5,56%) e TAE (0,44%). Dos 1.583 casos de teníase, 66% ocorreram no Sul Sergipano, região na qual se destaca o município de Arauá com 500 (32%) casos positivos. O foco do PCE é o diagnóstico e controle da esquistossomose, porém o relato de outras parasitoses pode ser útil no combate dessas doenças que comprometem a saúde da população. Conclusão: Ascaris foi o helminto mais frequente nos municípios avaliados. Quanto à infecção por Taenia spp., ressalta-se a possibilidade de confusão no diagnóstico desse parasito com Hymenolepis diminuta, o que sugere oportunidade para estudos futuros.

  • Palavras-chave
  • Teníase; Ascaridíase; Ancilostomíase; Kato-Katz
  • Modalidade
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  • Área Temática
  • Epidemiologia e Educação em Saúde
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